quarta-feira, 27 de julho de 2011

Velha escrita, velha história

Desde sempre que me conheço, ou achava que conhecia, acreditava que seria uma grande jornalista. Não para cobrir guerras ou apresentar o jornal das oito. Não que eu recusasse quaisquer das duas propostas neste momento. Mas acreditava piamente que perto dos 30, onde me encontro atualmente. Estaria no auge de uma carreira que foi lapidada pra mim.

Tinha a soberba de achar que escrevia magistralmente e que a faculdade era só uma passo obrigatório. Pois bem, cá estou. O jornalismo um longíquo sonho que se perde em meio as práticas do dia a dia. Aluguel, contas a pagar, cobranças minhas e dos que acreditaram em mim.

Mas o ponto nem é esse sabe. Queria mais era explicar que o que me move nesse mundo é a paixão pela escrita. O literário. Crônicas. É isso que eu quero pra mim. E cada vez que eu descubro um blog, fico triste e alegre ao mesmo tempo. Triste porque percebo que não escrevo nada. Alegre porque tem mais gente que desfruta essa paixão comigo.

Quero arrancar lágrimas. Quero escrever algo que mude a vida das pessoas. Tá, não precisa tanto. Mas que pelo menos deixe ela pensando por cinco minutos. Como eu fico toda vez que descubro alguém. Dessa vez foi uma mineira de sotaque manso e palavras fortes. Fernanda Mello. Obrigada por me inspirar!

Parafraseando: "A paixão é para os fracos. O amor é punk"