sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Teorias vãs...

Um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão...com essa frase, presente na letra de uma música do Engenheiros, começo aqui um desabafo. Estou cansada das teorias não praticadas e das práticas contraditórias.

É um bocado de gente se metendo a herói, achando que faz muito postando no facebook, no twitter. Ah, que amolação. Uma hipocrisia gigante tentando bancar os politizados, os conscientes, os engajados. Me falta paciência para quem tenta vender o que não é, o que não acredita.

Besteiras, besteiras. Quanto lixo sai da boca, das mãos, da cabeça dessa população que se julga os intelectuais do novo mundo. Postar uma foto de um cachorro maltratado não muda nada, passar uma semana com os sem terra não muda nada, deixar pêsames na página de alguém que já morreu não muda nada.

Fazer algo muda tudo!

Chega dessa falsa moralidade e dessa farsa de sentimentos. A abnegação verdadeira é para poucos e raros. Portanto não finja que pertence a essa minoria.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Quem disse que a intenção é entender?

Já parei de tentar entender os absurdos da vida. Ou aqueles que julgamos absurdos. Estou naquela fase de acreditar que o universo conspira para que as coisas aconteçam. Nesse compasso eu vou caindo, levantando, tropeçando.

Se o bom da vida é dar a volta por cima, eu me curvei a técnica de dar a volta pelos lados. Muita coisa é insuperável, no entanto, você pode simplesmente relevar. Deixar num canto do quarto ou no fundo de uma gaveta qualquer.

Afinal de contas, não dá pra brigar sempre.

sábado, 13 de agosto de 2011

Confissão


Quero me retificar. Não que isso seja obrigatório de alguma maneira, é mais como uma necessidade. Durante  parte da minha existência, moldada pelo propósito de me esconder, preguei ideias tolas. No fundo, tudo bem, não tão fundo assim, sempre fui mesmo é uma baita romântica. Do tipo que chora, sofre, sonha, idealiza.

Cá entre nós, acho que o amor é que não foi muito meu amigo. Na verdade ele deve é ter me escolhido como alvo pra praticar buillyng. Caras com problemas, caras confusos, caras crianças, caras com outras, enfim. Nesse caminho torto creio ter cruzado com apenas 2 caras que bem podiam ter sido “o cara”. Mas aí eu é quem não fui “a mina” pra eles.

 Sempre culpei o universo por conspirar contra, por escolhas que no final das contas, sempre foram minhas. Obviamente, erradas em sua grande maioria. Escrevi tantas cartas de amor, sempre me julguei boa escritora. Só nunca percebi quanta bobagem escrevia até então. Destino? Talvez. Como não acreditar na única explicação plausível pro meu atual momento?

Sou protagonista de uma peça muito bem articulada pelo dito cujo aí. Ou quem sabe prefiro pensar assim porque se tudo der errado, no fim vou ter em quem colocar a culpa. Cinismo. Na minha fase dark costumava pregar que o amor era algo criado por pessoas covardes que não tinham coragem de enfrentar a vida sozinhos. Acredita nisso? Nem eu. Despeito puro. Sempre tive foi inveja, daquelas bem amarela, dos que não sentiam medo de sentir. Que andam por aí esfregando sua felicidade nas caras azedas pelo mundo afora. Quem diria. Hoje faço isso sem o menor remorso. Mudei argumentos, teorias, inspirações.

Esse texto é dedicado a um nome e sobrenome. Novidade? Pra quem me conhece não, notícia de jornal velho. Você é o único responsável, aceite sua culpa, não se defenda. Desde aquela noite, naquela calçada, aquela conversa, aquele olhar, sou uma patética defensora dos bons sentimentos.

Amor à primeira vista? Não, mais como irritação a primeira fala. Cá estou eu a proclamar, um cara de sorriso largo mudou tudo que eu teimava acreditar. Eis uma menina boba com um riso bobo pregado na cara. A mesma que escolhe nossa música centenas de vezes e suspira por estréias pra dividir um saco de pipoca no escuro do cinema.

Desculpa pela ousadia, e aos que ofendo, mas nada é mais gostoso que seu cheiro. No meu lençol, no travesseiro, em mim, nas roupas que displicente você espalha pela casa. Teimando em não guardá-las no armário, naquele espaço caprichosamente reservado. Claro, você sabe que espaço mesmo, tem na minha vida, na minha mente, na minha alma. Tem morado aqui com contrato de aluguel sem dia e hora pra acabar.

Você me irrita, e como irrita. Talvez seja a pessoa que mais me tire do sério e mais rápido me faça rir. Basta ver meus ataques de fúria seguidos de beijos, carinhos e abraços. O mestre. Ainda descubro seus truques. Felicidade virou sinônimo da sua presença. Aquela de corpo, calor, toque. Porque nos outros momentos, a lembrança ta sempre aqui. Quente, viva. Provavelmente seu ego ta gritando agora.

Dias atrás te dei a chave de casa, pra que se sentisse a vontade pra ir e vir quando quisesse. Coisa simbólica pra quem entregou muito mais. Justo eu, geminiana, que nunca pensou e muito menos quis dividir o banheiro, a cama, o sofá, o edredom. Sempre egoísta aprendi a compartilhar. O controle remoto, o copo de coca-cola, o pacote de alcaçuz, o pote de escovas na pia do banheiro. Quem acreditaria?Tenho muito o que te agradecer cara.

Por enxugar minhas lágrimas quando elas insistentemente rolam e molham sua camiseta. Quando brado as frustrações de não alcançar o que quero e me sentir pequena. Daí você vem, malandro, e me faz sentir gigante. Mesmo quando me irrito por você nunca dizer nada quando cismo em começar uma discussão fútil, agradeço fervorosamente. Sabe-se lá o que aconteceria se você resolvesse fazer o mesmo. Você apóia meus devaneios, meus planos furados, minha TPM. Aquela de todo final de mês, que me deixa chata, carente, brigona, volúvel.

Ah, confusão, tanta que já pensei em terminar contigo mil vezes em mil noites como essas. Ainda bem que sempre tem mil manhãs pra me lembrar que relacionamento é assim. Cheio de altos e baixos, igual montanha russa ou a ladeira da minha casa.

Obrigado por me fazer carinho, gosto bastante. Mas chega de mordidas, marcam muito. Por sempre segurar minha mão, a gente anda junto. Por sussurrar eu te amo no meio do nada, assistindo caçadores de mitos no discovery channel. Por cuidar de mim como amigo, mesmo quando não espero que o faça. Por fazer aquele arroz com macarrão que ora queima, ora salga. Mas tem o seu tempero.

Quando você chega e me olha com essa cara de menino faceiro, sinto queimar por dentro. É uma coisa boa pra quem esperou a semana inteira no frio. Esses dias te apresentei a Fernanda Mello. Garota foda, sotaque apaixonante.

Discordo mesmo é quando ela diz que amor é calmo, sem borboletas no estômago. Tenho um monte delas guardadas em mim, daquelas bem coloridas. Mas gato,  assino embaixo quando ela diz que quer um amor pra dividir o chão. A gente construiu o nosso tão devagar e embora tenhamos trepidado o alicerce ficou bem firme.

Meu coração é tolo, vive em sobressalto. Uma mensagem, uma ligação. E nossa, você tem se superado. Nosso amor é assim, estranho, contestador, rebelde. Ou como você sempre insiste: é simples demais!

E ainda quer que eu acredite que não preciso ter medo. Só uma idiota não sentiria medo de perder sua melhor parte. É matemática, lógica e prática. Vou sempre sentir ciúme de quem se aproxima demais. Vai que numa olhadinha mais de perto, alguém te enxerga pra valer.
Fica a dica: demonstre um pouquinho de medo, de ficar longe, me perder, assim nunca vou me sentir numa via de mão única.

Ah, anota aí. Eu sempre vou querer você. Das formas possíveis, conhecidas e quiçá imagináveis. Pode me chamar de safada. Só preciso esclarecer que a verdade não é bem essa. Gosto dos nossos corpos juntos, suados, ritmados. Sinceramente, gosto mais do pertencer. Quando estamos ali, juntos, você é meu. Em todo âmbito e sentido desse pronome possessivo.

Calma. Não tenho ilusões quanto a ser eterno (embora queira que dure pra sempre). Um dia quem sabe a gente se case, tenha filhos, more na Irlanda. Ou, sendo realista, a gente se separe. Só sei, melhor, tenho certeza, que quando acontecer vou me apaixonar de novo e de novo por você. Porque meu mundo sempre foi um lugar pequeno demais até mesmo pra mim. Era chato, sem graça e uma confusão forjada.

Foi só ao te conhecer que passei a querer um mundo grande, feito de nós. A gente se entende, se inventa, se recria. Não porque você é um príncipe, ainda bem, mas porque é o lobo mau que consegue ser humano.

Enfim, é assim que te amo (graças aos bons poetas), de um jeito piegas e totalmente feito de mim.         

                                                                                              sam/agosto

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Velha escrita, velha história

Desde sempre que me conheço, ou achava que conhecia, acreditava que seria uma grande jornalista. Não para cobrir guerras ou apresentar o jornal das oito. Não que eu recusasse quaisquer das duas propostas neste momento. Mas acreditava piamente que perto dos 30, onde me encontro atualmente. Estaria no auge de uma carreira que foi lapidada pra mim.

Tinha a soberba de achar que escrevia magistralmente e que a faculdade era só uma passo obrigatório. Pois bem, cá estou. O jornalismo um longíquo sonho que se perde em meio as práticas do dia a dia. Aluguel, contas a pagar, cobranças minhas e dos que acreditaram em mim.

Mas o ponto nem é esse sabe. Queria mais era explicar que o que me move nesse mundo é a paixão pela escrita. O literário. Crônicas. É isso que eu quero pra mim. E cada vez que eu descubro um blog, fico triste e alegre ao mesmo tempo. Triste porque percebo que não escrevo nada. Alegre porque tem mais gente que desfruta essa paixão comigo.

Quero arrancar lágrimas. Quero escrever algo que mude a vida das pessoas. Tá, não precisa tanto. Mas que pelo menos deixe ela pensando por cinco minutos. Como eu fico toda vez que descubro alguém. Dessa vez foi uma mineira de sotaque manso e palavras fortes. Fernanda Mello. Obrigada por me inspirar!

Parafraseando: "A paixão é para os fracos. O amor é punk"

terça-feira, 28 de junho de 2011

De amor a quem não te ama

Hoje em muitos dos meus momentos ociosos, naqueles que invariavelmente todo pensamento inútil ocupa sua mente, me peguei com medo. Aquele frio absurdo no estômago, coração sobressaltado e uma falta momentânea de fôlego. Não sei do que era e muito provavelmente nunca saberei.

Do mesmo jeito que veio, partiu. Num cruzamento da Avenida Goiás encontrei e perdi meus pensamentos. Agora não tenho mais as emoções, somente as frias palavras digitadas aqui. Mas de tudo, acabei por perceber que o medo que veio do nada, veio pra me lembrar. Um segredo que tenho cá comigo.

O título desse post é em homenagem a todos que estão sofrendo do inverso do meu contexto atual. Que embora cause uma certa assombração, é minha gente, uhuhuhuh.  Um dia, posso vir a descobrir que também dei amor a quem não me ama.

Porém, todavia, então.. se esse fatídico dia chegar, e nele perder todo meu fôlego restante, levantarei-me com a certeza de que pelo menos eu me pós graduei.

Pois como diz o Gabito Nunes, foda-se a escola, o que te ensina é o amor.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Esquecimento

Nossa, como to relapsa. 2 meses sem postar nada. Meu Deus! A para, quem vem pensa, ninguém lê isso aqui mesmo. Mas convenhamos, a irritação é por começar algo e deixar pela metade. Isso tá ficando crônico. Vou buscar tratamento.

Ahhh.. recuperei minha inspiração. Ando escrevendo de novo.. uhuhuhuh..
não que seja algo publicável porque é direcionado a outrem. Mas, já é um começo.

Será que no caminho torto do meu eu interior redescobri minha paixão pelo jornalismo?
Nãoo.....

terça-feira, 29 de março de 2011

Smile

No auge da carreira, Charles Chaplin escreveu uma canção muito profunda, de uma beleza e de um toque quase que imperceptivel. "Smile" já foi cantada por muita gente, mas pra mim, a melhor versão ficou com Djavan. Em belíssima execução, não tem como não chorar ao ouví-la, seja onde estiver. Geralmente consultórios médicos, Rádio Nova Brasil ou então na Alfa FM.
Decidi fazer esse post, porque nesse fim de semana, descobri realmente a natureza da letra dessa música. Num acesso de lágrimas, pude perceber que há muito tempo estava escondendo minha verdade para não passar a impressão de fraqueza. O famoso sorrir para esconder a dor. A consequência veio numa explosão na frente de uma pessoa que eu não gostaria que carregasse tamanha responsabilidade.
O fato é que sorrir para mentir a dor, nada mais é que se acovardar perante ela. E hoje eu percebo que a letra diz exatamente o oposto disso.

"ao notar que tu sorri, todo mundo irá supor, que és feliz"..

quarta-feira, 23 de março de 2011

... a espera da vez que nunca chega...

O tempo passa e tudo continua na mesma. Me pergunto se fé é uma coisa fácil de sentir, confesso que perdi a minha. Ou então não sei onde ela foi parar. Acho tão bonito quem acredita que tempo traz tudo, o tempo é só uma desculpa que a gente usa pra justificar a falta de opções felizes.

É.. amargo né?! Fiquei assim depois da falta de oportunidades.

Desistir jamais, persistir sempre.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O que será que será...

Já disse que adoro Chico? Acho que gosto tanto quanto a proporção do sentimento que tenho para com o Los Hermanos. Chico é charmoso, tem sempre aquela frase, naquela letra que acaba por intoxicar você. Não o acho belo com muita gente, mas não posso esconder que os olhos verdes são convidativos. Mas falemos do poeta.. Tanto quanto a intensidade de suas letras é a vida.. nada se assemelha mais... minha preferida? A que da título a esse post. O que será que será que andam sussurrando pelas alcovas..
Confesso que nesses momentos sussurrar é algo difícil... Sinto uma calma estranha quando ouço essa música. E ao mesmo tempo uma inquietude por não chegar perto da intensidade desses sentimentos. Sempre procurei entender mais do que sentir.. isso me afastou de muitas coisas boas, mas me reservou uma bela surpresa...

O que não tem juízo nem nunca terá... o que não tem tamanho..

Um brinde com o cálice de vinho e a sorrateira paixão de quem não entende porque é assim..

=D

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

o tempo...

havia um tempo em que eu vivia um sentimento quase infantil, pedindo emprestada a frase da tão famosa entre a cruz e a espada de Renato Russo, percebo que o tempo passa rápido demais. Uns anos atrás a responsabilidade não parecia um fardo tão pesado, decisões não precisavam ser tomadas com o tic tac do relógio e tudo era simples. Tudo bem, não tão simples pra mim. Visto que sempre compliquei bem mais do que era a realidade. Mas era fácil. Decisões não "decidiam" minha vida. Eram mais como comprar ou não comprar, comer ou não comer, sair ou não sair. Fácil. Agora tenho que decidir minha vida. Ficar ou não ficar, significa persistir em um sonho ou desistir dele. Comer ou não comer, significa se comprar isso não terá grana pra contas mais importantes. Comprar ou não comprar, nunca pareceu um verbo tão distante. Enfim, com grandes decisões vêm grandes responsabilidades...


Quero minhas botas do Peter Pan.. =[

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

é bonita, é bonita e é bonita...

A vida.

As certezas.

As descobertas.

Os tropeços.

O começo.

O meio.

e quiça,

                     o fim...


[ é um ano. . . ]

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

the dark passenger

Tudo bem. Confesso. Sou uma viciada. Daquelas que não buscam recuperação. Sou viciada por seriados, um dos melhores inventos americanos. Não tem nada melhor que uma boa história. E os roteiros vão desde comédia, zumbis e agora serial killers. Minha nova paixão tem nome e sobrenome: Dexter Morgan. Policial, perito em borrifos de sangue e nas horas vagas: serial killer. Mas não desses comuns. Um profissional com código de conduta. Ainda estou engatinhando no quesito conhecimentos dexternianos, mas, posso garantir, um grande exercício psicológico e filosófico. O dark passenger, título desse post, nada mais é que uma alusão a toda escuridão que existe dentro de nós. E como diz o mestre: "todos temos um lobo mau interior que vez ou outra precisa ser alimentado".

Você tem alimentado o seu ultimamente???
http://www.mundofox.com.br/br/videos/dexter

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

fugindo de comparações

Essa ou aquela, mais bonita, mais feia, mais gorda, mais magra. Hoje quando tomei o trem para o trabalho, diga-se de passagem, cheio como sempre. Me peguei pensando em uma coisa. Como a gente se compara. Tinha uma garota, bonita, estilosa, cabelos lisos, maquiada. Daquelas que todo cara vira o pescoço pra olhar quando passa na rua. Daí me perguntei, porque não sou igual? Não pela beleza, mas a mulherice em questão. Sempre que me produzo, imagino que não combina comigo, parece que estou fazendo um esforço pra me adequar. Afinal, desde criança minha mãe falava, passa um batom menina, não usa moleton. Pois é, tive aquela fase do moleton. Usava um branco e um cinza. Dificilmente a bunda aparecia no jeans. Não que eu tivesse uma. Mas, é importante mostrar as curvas quando você está na puberdade, senão te confundem com um menino. Enfim, fiquei me comparando com aquela garota. E percebi que patética comparação. Somos biologicamente diferentes. Feromonios diferentes, visuais diferentes. E glória, gostos diferentes. Dei risada ao perceber que as vezes, quando passo perto de algum cara, ele também vira o pescoço pra me olhar.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

a insustentável leveza do ser

Durante uma pesquisa no google, me deparei com esse título. Cliquei sem maiores pretensões, um site especializado em resenhas de livro. Continuei clicando e li sem muito entusiasmo a resenha do livro de Millan Kundera. Mas, sábado passado, subitamente estava eu em um sebo procurando desesperadamente o exemplar para comprá-lo. Fatigada na fila do caixa do Magazine Luiza, me permiti abrir e ler alguns capítulos. Eis que agora sei porque o livro é alvo de teses, resenhas, discussões.
De leve não tem nada. É pesado, é triste, é denso. Contrariando toda a lógica que deveria permanecer junto ao amor. Se é que usamos de lógica ao nos permitir apaixonar... A certa altura, o personagem principal compara sua musa a uma criança abandonada numa cesta em um rio, tal qual Moises no Velho Testamento. E imbute no leitor a triste constatação que quando nos tornamos o objeto da afeição de alguém, passamos a sentir por ele ou ela um apego quase que materno ou fraterno. Fica difícil se desligar, deixar pra lá..
Ainda estou no começo de minha leitura, mas me apaixonando cada vez mais pelas teorias filosóficas de alguém que tentar explicar o inexplicável.
A louca teoria do ser, do amor, dos relacionamentos.