terça-feira, 25 de janeiro de 2011

o tempo...

havia um tempo em que eu vivia um sentimento quase infantil, pedindo emprestada a frase da tão famosa entre a cruz e a espada de Renato Russo, percebo que o tempo passa rápido demais. Uns anos atrás a responsabilidade não parecia um fardo tão pesado, decisões não precisavam ser tomadas com o tic tac do relógio e tudo era simples. Tudo bem, não tão simples pra mim. Visto que sempre compliquei bem mais do que era a realidade. Mas era fácil. Decisões não "decidiam" minha vida. Eram mais como comprar ou não comprar, comer ou não comer, sair ou não sair. Fácil. Agora tenho que decidir minha vida. Ficar ou não ficar, significa persistir em um sonho ou desistir dele. Comer ou não comer, significa se comprar isso não terá grana pra contas mais importantes. Comprar ou não comprar, nunca pareceu um verbo tão distante. Enfim, com grandes decisões vêm grandes responsabilidades...


Quero minhas botas do Peter Pan.. =[

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

é bonita, é bonita e é bonita...

A vida.

As certezas.

As descobertas.

Os tropeços.

O começo.

O meio.

e quiça,

                     o fim...


[ é um ano. . . ]

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

the dark passenger

Tudo bem. Confesso. Sou uma viciada. Daquelas que não buscam recuperação. Sou viciada por seriados, um dos melhores inventos americanos. Não tem nada melhor que uma boa história. E os roteiros vão desde comédia, zumbis e agora serial killers. Minha nova paixão tem nome e sobrenome: Dexter Morgan. Policial, perito em borrifos de sangue e nas horas vagas: serial killer. Mas não desses comuns. Um profissional com código de conduta. Ainda estou engatinhando no quesito conhecimentos dexternianos, mas, posso garantir, um grande exercício psicológico e filosófico. O dark passenger, título desse post, nada mais é que uma alusão a toda escuridão que existe dentro de nós. E como diz o mestre: "todos temos um lobo mau interior que vez ou outra precisa ser alimentado".

Você tem alimentado o seu ultimamente???
http://www.mundofox.com.br/br/videos/dexter

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

fugindo de comparações

Essa ou aquela, mais bonita, mais feia, mais gorda, mais magra. Hoje quando tomei o trem para o trabalho, diga-se de passagem, cheio como sempre. Me peguei pensando em uma coisa. Como a gente se compara. Tinha uma garota, bonita, estilosa, cabelos lisos, maquiada. Daquelas que todo cara vira o pescoço pra olhar quando passa na rua. Daí me perguntei, porque não sou igual? Não pela beleza, mas a mulherice em questão. Sempre que me produzo, imagino que não combina comigo, parece que estou fazendo um esforço pra me adequar. Afinal, desde criança minha mãe falava, passa um batom menina, não usa moleton. Pois é, tive aquela fase do moleton. Usava um branco e um cinza. Dificilmente a bunda aparecia no jeans. Não que eu tivesse uma. Mas, é importante mostrar as curvas quando você está na puberdade, senão te confundem com um menino. Enfim, fiquei me comparando com aquela garota. E percebi que patética comparação. Somos biologicamente diferentes. Feromonios diferentes, visuais diferentes. E glória, gostos diferentes. Dei risada ao perceber que as vezes, quando passo perto de algum cara, ele também vira o pescoço pra me olhar.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

a insustentável leveza do ser

Durante uma pesquisa no google, me deparei com esse título. Cliquei sem maiores pretensões, um site especializado em resenhas de livro. Continuei clicando e li sem muito entusiasmo a resenha do livro de Millan Kundera. Mas, sábado passado, subitamente estava eu em um sebo procurando desesperadamente o exemplar para comprá-lo. Fatigada na fila do caixa do Magazine Luiza, me permiti abrir e ler alguns capítulos. Eis que agora sei porque o livro é alvo de teses, resenhas, discussões.
De leve não tem nada. É pesado, é triste, é denso. Contrariando toda a lógica que deveria permanecer junto ao amor. Se é que usamos de lógica ao nos permitir apaixonar... A certa altura, o personagem principal compara sua musa a uma criança abandonada numa cesta em um rio, tal qual Moises no Velho Testamento. E imbute no leitor a triste constatação que quando nos tornamos o objeto da afeição de alguém, passamos a sentir por ele ou ela um apego quase que materno ou fraterno. Fica difícil se desligar, deixar pra lá..
Ainda estou no começo de minha leitura, mas me apaixonando cada vez mais pelas teorias filosóficas de alguém que tentar explicar o inexplicável.
A louca teoria do ser, do amor, dos relacionamentos.