quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

fugindo de comparações

Essa ou aquela, mais bonita, mais feia, mais gorda, mais magra. Hoje quando tomei o trem para o trabalho, diga-se de passagem, cheio como sempre. Me peguei pensando em uma coisa. Como a gente se compara. Tinha uma garota, bonita, estilosa, cabelos lisos, maquiada. Daquelas que todo cara vira o pescoço pra olhar quando passa na rua. Daí me perguntei, porque não sou igual? Não pela beleza, mas a mulherice em questão. Sempre que me produzo, imagino que não combina comigo, parece que estou fazendo um esforço pra me adequar. Afinal, desde criança minha mãe falava, passa um batom menina, não usa moleton. Pois é, tive aquela fase do moleton. Usava um branco e um cinza. Dificilmente a bunda aparecia no jeans. Não que eu tivesse uma. Mas, é importante mostrar as curvas quando você está na puberdade, senão te confundem com um menino. Enfim, fiquei me comparando com aquela garota. E percebi que patética comparação. Somos biologicamente diferentes. Feromonios diferentes, visuais diferentes. E glória, gostos diferentes. Dei risada ao perceber que as vezes, quando passo perto de algum cara, ele também vira o pescoço pra me olhar.

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