quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

a insustentável leveza do ser

Durante uma pesquisa no google, me deparei com esse título. Cliquei sem maiores pretensões, um site especializado em resenhas de livro. Continuei clicando e li sem muito entusiasmo a resenha do livro de Millan Kundera. Mas, sábado passado, subitamente estava eu em um sebo procurando desesperadamente o exemplar para comprá-lo. Fatigada na fila do caixa do Magazine Luiza, me permiti abrir e ler alguns capítulos. Eis que agora sei porque o livro é alvo de teses, resenhas, discussões.
De leve não tem nada. É pesado, é triste, é denso. Contrariando toda a lógica que deveria permanecer junto ao amor. Se é que usamos de lógica ao nos permitir apaixonar... A certa altura, o personagem principal compara sua musa a uma criança abandonada numa cesta em um rio, tal qual Moises no Velho Testamento. E imbute no leitor a triste constatação que quando nos tornamos o objeto da afeição de alguém, passamos a sentir por ele ou ela um apego quase que materno ou fraterno. Fica difícil se desligar, deixar pra lá..
Ainda estou no começo de minha leitura, mas me apaixonando cada vez mais pelas teorias filosóficas de alguém que tentar explicar o inexplicável.
A louca teoria do ser, do amor, dos relacionamentos.

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