segunda-feira, 9 de julho de 2012

Like crazy

O título desse post faz jus ao filme que dele me "emprestei". Sabe aqueles filmes que você reflete por muito tempo depois de assistí-lo? Principalmente se vive algo parecido com a história. O amor é engraçado e ao mesmo tempo angustiante. Você pode rir muito ou chorar muito.

O filme trata disso, o quanto o amor pode ser faces de uma mesma moeda e ditar como será sua vida. O casal de protagonistas passa o filme todo junto e separado. E o mais incrível de tudo, que embora o amor possa ser verdadeiro, quando eles estão perto estão longe e quando estão longe, ficam sufocadamente próximos.

Não sei se a intenção do diretor ou roteirista era causar essa impressão em quem assistia, mas a minha pelo menos, é de que em um certo ponto, as pessoas deixam de sentir o amor para se acomodar na ideia. Você pode passar anos amando alguém ou simplesmente amando a ideia de amar alguém.

Terminei o filme com uma sensação triste. Com algumas perguntas gritando dentro da minha cabeça. Quando você sabe que o amor foi embora? Dá pra perceber? Você consegue desistir antes de magoar tanto alguém nesse caminho de procrastinação?

Não vou contar como termina a história, só posso dizer que quando assistia freneticamente o trailler desse filme, não tinha a menor noção que ele era só um recorte bem feito de cenas pra convencer. Ao transpor os 90 minutos de exibição, o que senti foi visceral.

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